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21/07/2017

Volume exportado cresce, mas não reflete no faturamento

Os números recentes das exportações de produtos de madeira divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) mostram uma evolução nos percentuais de volume comercializado dos principais itens exportados, mas não refletem a realidade do setor. “Apesar do crescimento, o momento ainda é de cautela, já que o crescimento se dá a partir de uma base que vem se recuperando nos últimos anos”, afirma o presidente da entidade, José Carlos Januário.

As exportações de compensado de pinus, por exemplo, atingiram no primeiro semestre deste ano 934.682 m³, contra 835.841 m³ de janeiro a junho de 2016. Mesmo assim, na avaliação da associação, as indústrias ainda não conseguiram recuperar as vendas em valores.

Entre as mudanças em alguns dos resultados no primeiro semestre desse ano, quando comparados ao mesmo período do ano passado, algumas aconteceram nos destinos dos embarques. A madeira serrada de pinus, por exemplo, que no ano passado tinha como principais destinos Estados Unidos, China e Arábia Saudita neste primeiro semestre de 2017 também ganhou mais espaço no México, que agora aparece na segunda posição, com 22% das exportações. De acordo com avaliação feita pela Abimci, a economia do México tem mostrado sinais constantes de recuperação, bem como as atividades na construção civil. Esses são fatores que estão influenciando positivamente o comportamento dos volumes embarcados de vários dos produtos de madeira do Brasil para aquele país.

O compensado tropical, que registrou uma queda de 6,5% no volume exportado quando se compara os seis primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2016, ganhou mais espaço na Argentina. Até o momento, esse mercado representa 45% das exportações desse produto.

Segmentos como o de portas e pisos, que têm o mercado norte-americano o principal destino dos produtos exportados, mantiveram as boas relações comerciais com o país, registrando aumento geral no volume comercializado. “Mesmo assim, as indústrias de portas, por exemplo, que estão diretamente ligadas no mercado interno à construção civil, estão em alerta, porque a falta de perspectivas de novos lançamentos para os próximos anos preocupa”, avalia o presidente.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Abimci – Interact Comunicação